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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Corrida de minibicicletas dobráveis atrai excêntricos na Inglaterra

Corrida de minibicicletas dobráveis atrai excêntricos na Inglaterra

Mais de 750 pessoas participaram no domingo na cidade de Woodstock, no condado de Oxfordshire (sul da Inglaterra), do terceiro campeonato mundial de bicicletas dobráveis Brompton.

A marca, um ícone inglês, proibiu o uso de roupas esportivas no evento e pediu que o traje dos participantes fosse o mais elegante possível.
A excentricidade do evento atraiu pessoas de 34 países.
A prova começou com uma corrida até as bicicletas, que tiveram de ser desdobradas antes das pedaladas.
Venceu quem percorreu em menos tempo os 13 km de pista, ao redor do Palácio de Blenheim, um marco turístico de Woodstock.
Entre os homens, venceu o irlandês Liam Curran, que fez o circuito em 22 minutos e 52 segundos. Além da medalha de ouro, ele levou uma Brompton nova.
A vencedora entre as mulheres foi Rachel Elliott.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bicicletas Antigas - Restauração

Processos de uma Restauração
Como fazer com seriedade e competência



O trabalho de restauração é algo minucioso e requer conciência, competência, paciência e humildade de quem o faz. São estes os requisitos básicos para realizar um trabalho deste porte com sucesso.
Para facilitar o entendimento de todo este processo, siga os passos que estarei fornecendo a seguir:


Marca e Nacionalidade: O primeiro passo é confirmar a marca e nacionalidade. Neste caso, era usual que estas bicicletas viessem com coroa, emblemas de paralama e de quadro, eixo central, etc, com o nome da fábrica. Sempre existe um vestígio do local de fabricação. Você pode encontrá-los desmontando a bicicleta e analisando as peças. A própria pintura, se estiver boa e original, ajuda neste caso. Existem determinados padrões que indicam sua nacionalidade, tal como a bicicleta inglesa, que possui um mesmo tipo de pintura para a maioria das bicicletas de sua época. Outro caso são as bicicletas alemãs, que por característica, em sua maioria possuem setas radiais no quadro e garfo. Cada bicicleta é uma história diferente, com uma marca diferente, acessórios diferentes e que muitas vezes, tornam-se difíceis de localizar tanto a marca e nacionalidade, bem como caracterizá-la na linha do tempo. É um trabalho muitas vezes difícil mas não impossível de se fazer. Confira todas as marcações que sua bicicleta possa apresentar: emblemas, guidon, quadro e garfo, tipos de punho, cubos, pedais, peças internas, etc... Tudo facilitará para se chegar ao objetivo final.



Características: Algumas bicicletas tem por características, determinados tipos de mecânica que normalmente determinam sua procedência, tal como as inglesas que tem o pedivela tipo chaveta. Nas alemãs anteriores a 2ª Guerra Mundial, este sistema é de eixo cônico quadrado (piramidal), triangular ou sextavado, sendo encaixado sob pressão, sistema este aplicado até nossos dias. Existem bicicletas alemãs deste período, que também possuem o sistema de chaveta, mas não são tão comuns nas mais antigas, sendo mais usados à partir dos anos 50. As suécas já possuem o sistema de pedivela monobloco (Fauber) que normalmente tem a gravação de ano e fabricante no interior da caixa central. Francesas e italianas também usam o sistema de chaveta, sendo diferenciadas na medida das roscas (35mm; 36mm) nos sistemas de freio, acabamentos do quadro, etc... Era usual, em alguns casos de marcas européias, que a mecânica seja a mesma, inclusive vários dos ítens mecânicos. As fábricas de bicicletas em sua maioria tercerizavam serviço, isto é, nem sempre as peças eram feitas diretamente pela fábrica, mas sim sob encomenda a empresas menores ou em casos de falta de componentes na linha de produção. Procure sempre encontrar as gravações das peças, pois muitas vezes você vai descobrir a nacionalidade de sua bicicleta através destes componentes.



Datação: Para ter uma idéia do seu veículo na linha do tempo, é necessário que antes entenda-se como o mercado funcionou aqui no Brasil. Até meados dos anos 30, a indústria de bicicletas européias exportava muitos dos seus modelos ao Brasil. Eram bem variados, bem como suas nacionalidades. A indústria alemã dominou este mercado até a Segunda Grande Guerra, quando perdeu terreno para outras marcas. Desde o início do século, a maioria das bicicleta vindas para o Brasil eram desta procedência. Apenas se moldavam ao tipo de mercado, como a exemplo: na Região Sul o freio contrapedal e no Sudeste o freio de mão e roda livre. Após a 2ª Guerra, a Alemanha estava repleta de problemas e foi obrigada a se voltar-se internamente. As bicicletas inglesas retomaram as vendas com muito mais força e modelos do que antes. Da Suécia vieram marcas que tornaram-se a febre de mercado, tanto que todas as outras bicicletas tiveram de se modernizar para acompanhar tais concorrentes. As cores tradicionais européias, como o preto das alemãs e o azul royal das inglesas logo mudaram para vermelho vivo, laranja, marron, etc... Tudo para manter o seu mercado consumidor. Pode se dizer que a maioria das bicicletas italianas, francesas e inglesas tiveram sucesso nas vendas do pós-guerra. Já estavam aqui antes disto só que em quantidades menores que as outras, dependendo da região e do gosto do público consumidor, mas realmente obtiveram o sucesso desejado no fim dos anos 40 e início dos anos 50. Nas bicicletas alemãs, caso sejam bem originais, você pode obter o ano de fabricação no casco do cubo traseiro contrapedal Torpedo (Fichtel & Sachs), também chamado de Águia, ou nas peças internas que sempre têm a marcação da fábrica e os dois dígitos de ano em seqüência. Nas inglesas isto torna-se mais difícil, pois normalmente nos cubos roda livre não se encontram estes detalhes de ano. Nesse caso você encontrará o ano no cubo contrapedal Perry, no braço do freio. Lá estão as inscrições do ano de fabricação. A exemplo, cita-se no braço (lado interno) as iniciais 51-05 que significam lote ou mês/1951. Sempre procure estas marcações, pois não se pode deixar passar em branco tal vestígio. Em muitos dos casos, esses vestígios não são garantia 100% de uma datação, mas ajudarão a situar cronologicamente sua bicicleta.



Restauração: Para que uma bicicleta seja considerada restaurada, todos os seus detalhes tem de ser originais de época, bem como pintura e sua parte mecânica no padrão fábrica. É necessário que se tenha bem em mente o que se pretende fazer, pois uma pequena modificação, pode mudar todo o curso da restauração.

"Em algumas bicicletas a restauração é um atentado contra a história, pois seu estado original deve permanecer intacto. Somente se restaura uma bicicleta antiga, quando ela realmente perdeu toda a sua integridade. Possíveis tentativas de restauração em um modelo original em perfeita conservação podem não ter um final feliz!"

"Procure manter a originalidade de sua bicicleta, pois uma pintura bonita e uma nova cromagem não equivalem a qualidade do original, desde que esteja em bom estado." 
"Para os verdadeiros conhecedores do assunto, o original sempre terá mais valor pela conservação do padrão de uma época e principalmente pela manutenção da história do veículo!"

O primeiro passo após a desmontagem, é a verificação de peças, sua utilidade mecânica, seu estado geral, etc... Guarde bem todas as peças e faça uma relação de tudo que está em bom e mau estado. As peças que não se encontram em perfeitas condições devem ser recuperadas, ou em último caso trocadas por peças de mesma marca e procedência para que a bicicleta volte a ficar perfeita.

"Ter uma bicicleta antiga com aparência perfeita e que não anda por problemas mecânicos de nada adianta."

Procure recuperar todas as peças, trabalhar com um torneiro que conheça de têmpera, pois muitas vezes, você vai ser obrigado a reproduzir artesanalmente tais partes mecânicas. Após complementar a bicicleta com as peças e acessórios novos ou replicados, leve-a para remover a pintura com jato de microesferas de vidro para que seja feita a limpeza da lataria. Passe fundo em todas as peças o mais rápido possível e monte-a novamente para os ajustes de lata. Tudo deve ser feito antes da pintura, pois caso contrário, esta terá de ser retocada senão refeita. Faça os ajustes seguindo sempre o padrão fábrica, eliminando trincas e frestas que o tempo e os acidentes de percurso deixaram na bicicleta. Para amassados no quadro, procure um latoeiro experiente para que ele trabalhe sem usar muitas soldas e massa. O ideal é usar pouca solda e pouca massa. Peça para que ele desentorte ou desamasse o quadro ou as chapas sempre com o martelinho. A massa e a solda somente serão usadas em último recurso e no acabamento final. O produto de seu trabalho já começa a se definir. Suas peças já estão coletadas e a bicicleta começa a tomar forma. Faça mais uma montagem e veja se tudo está a gosto, se os paralamas contornam perfeitamente as rodas, se a caixa central está virando perfeitamente, se os freios funcionam e estão corretos, etc. Após toda esta maratona, é só desmontar, preparar para a pintura e finalizar.




Pintura: Este é o trabalho que caracterizará sua bicicleta como "Antiga". O charme destes veículos é basicamente a pintura filetada e para isto, o profissional tem de ser de primeira qualidade. Após toda a preparação, fundo, massa fina de acabamento, começa o trabalho de pintura. A bicicleta recebe a cor escolhida pelo proprietário (preferencialmente optar pela cor original), e depois é feito todo um trabalho de filetagem à mão livre para que apresente o mesmo padrão de época. Muitas bicicletas têm na sua pintura uma característica especial, como citei anteriormente, mas acima de tudo, tem de ser original.

 

"Se não for original, se foi alterada a cor de filetes ou coisa parecida, ja é o suficiente para descaracterizar a bicicleta e torná-la uma bicicleta recuperada, sendo que já não é mais um serviço de restauração e sim de recuperação."

"Nunca dê um "toque pessoal" na pintura de sua bicicleta antiga, pois após restaurada ela deve ficar exatamente com o padrão fábrica! Caso contrário, não será uma restauração!"
Os filetes são traçados com uma ferramenta especial chamado filetador, similar a uma caneta e que contém tinta internamente. A tinta escorre pela roldana que corre sobre a pintura, deixando nela, um risco na cor desejada. O filete deve ser feito à mão livre, pois na fita, tornar-se-á artificial. Nota-se claramente quando um filete é feito à mão livre e outro à fita. O filete à mão livre é mais fino, com suaves imperfeições, enquanto o da fita é mais grosso e perfeito. Somente se usa fita nos filetes mais grossos, em que ela é realmente necessitada, sendo muito comum seu uso nas bicicletas suécas, onde o paralamas é originalmente filetado com esta técnica. No final deste serviço, você pode fazer a aplicação de decalcomanias ou plotagem com tinta, pois a maioria das bicicletas levam a marca ou símbolos nas peças de lata, feitos antigamente por processos de serigrafia.

"Os decais devem ser copiados perfeitamente dos modelos originais, pois uma vez que a bicicleta levou demão de verniz, caso o decal esteja errado, somente poderá ser corrigido com nova pintura. Decais grotescos, com erros de grafia ou péssimo acabamento, tornarão sua bicicleta reformada e não restaurada."



Nunca cole adesivos na sua bicicleta. Adesivos de plástico deixam relevo na pintura e isto dá um acabamento de baixa qualidade. Faça com tinta ou use decalcomanias à base de água. De outro jeito, não ficará bom.

"Somente se usa adesivos quando realmente a bicicleta os possui. Caso contrário, sairá de acordo com as especificações da fábrica e descaracterizará seu veículo. "
Chegou a hora final: Para conseguir brilho na pintura, o ideal é que haja um trabalho de polimento ou demão de verniz, sendo este último o mais recomendável. A aplicação do verniz é para envidrar a pintura, para que ela fique protegida contra riscos entre outras coisas. Além de tudo, ela protege as decalcomanias que no polimento posterior, podem ser arrancadas do quadro pela ação da massa abrasiva. Paralelamente à pintura, os demais componentes devem ser cromados. Com todas as peças recuperadas, pintura e cromados, faz-se a montagem final com extremo cuidado e atenção.

Cromagem: Deve ser feita por profissional que trabalhe com antiguidades, pois cubos, guidon e demais peças, normalmente tem gravações em baixo relevo (marca do fabricante e às vezes ano de fabricação) e que não podem ser apagadas, pois são os atestados de originalidade da bicicleta. As peças devem ser preparadas anteriormente para tal, como por exemplo guidon (caso esteja amassado), pedivela (caso esteja suavemente torto), coroa (sujeita a troca de dentes) etc... Tudo deve ser levado diretamente à cromagem, examinado, polido e caso tenha algum defeito, deve ser corrigido antes do banho final, para que não fiquem vestígios ou defeitos posteriores.



"Leve para a cromagem o que realmente for necessário. Não faça cromos extras que sua bicicleta não possua. Procure seguir o padrão fábrica, pois muitos modelos vinham com determinadas peças zincadas ou até pintadas, sendo até uma característica de ano e modelo bem como contenção de custos na linha de produção."
"O excesso de cromos denunciará a falta de pesquisa e de compromisso com a originalidade do veículo, demonstrando que foi ultilizado o "toque pessoal" ao invés do "padrão fábrica", descaracterizando completamente sua restauração."

Após à cromagem lave tudo com água fervente, para retirar resíduos de ácido, evitando que as peças sejam corroídas posteriormente. Depois de lavar com água fervente, deixe secar e passe óleo spray ou deixe de môlho em óleo de motor. Somente assim você vai neutralizar a ação do ácido e preservar sua cromagem por um longo período.

Selim: Um selim bem feito, traz conforto fora do comum ao condutor, bem como segurança. O processo de recuperação do selim é totalmente artesanal. Partindo de um molde velho, é criado um novo molde em cimento com macho e fêmea e depois o couro espesso é prensado manualmente neste. Após algum tempo é desmoldado, rebarbado, pintado e gravado com as marcas e símbolos do modelo original. Toda a base é refeita no padrão original, repintada se assim for ou recromada, caso necessário. É um dos charmes da bicicleta antiga, pois fora a pintura, o que também acusa sua idade avançada é o selim, com molas retorcidas, caracóis, choque e contra-choque, etc...

"O selim deve também ser feito no padrão original, pois caso contrário, destoará do conjunto e afetará a integridade da bicicleta."

Depois de pronto, o mais certo é andar para este se moldar no formato e sempre tratá-lo com silicone específico para couros, evitando o ressecamento.



Acessórios: São os acessórios que tornam a bicicleta sempre mais bonita, variando muito o gosto de proprietário à proprietário. Um acessório correto, pode transformar uma simples bicicleta numa peça estupenda, como também pode depreciar e torná-la uma bicicleta reformada.

"Peças anteriores  à fabricação de sua bicicleta NUNCA devem ser usadas. Use acessórios da época da fabricação de sua bicicleta ou posteriores no máximo de 10 anos à sua fabricação, pois não causaram conflito com o restante do conjunto. Um acessórios mal ultilizado é a prova de que sua bicicleta teve pouca pesquisa de base e nenhum comprometimento com o objetivo deste trabalho."
Montagem: É a última parte da restauração e a mais crítica depois da pintura. Uma bicicleta antiga deve rodar macia, pois os componentes proporcionam isto e devem ser explorados de forma a serem muito bem aproveitados.



Parafusos de boa qualidade (aço inox) devem ser usados para evitar ferrugem posterior, a não ser, os que possuem gravações e que neste caso devem ser mantidos. Graxa de qualidade e uma boa centragem dos aros também são altamente recomendáveis. Em resumo, a montagem deve ser feita literalmente a dedo, tudo deve estar nos conformes e bem à mão. Os ajustes finais devem ser feitos após alguma quilometragem pois sempre, por melhor que seja a peça, poderá criar uma certa folga. É o famoso assentamento das peças. Depois disso, a única obrigatoriedade será usufruir os prazeres de pedalar uma Bicicleta Antiga.

"Você acabou de recuperar uma Bicicleta Antiga, um pedaço da história de alguém, a história de alguma empresa ou indústria a nível Nacional ou Internacional, que agora será compartilhada com você, de pai para filho e de filho para neto!"


"PARABÉNS PELO SEU ESFORÇO!!! VOCÊ CONSEGUIU!!!"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A invenção da bicicleta como meio de locomoção é algo muito difícil de precisar no tempo. Vários autores defendem que a bicicleta surgiu pela mão do conde francês Mede de Sivrac, outros consideram que a sua criação é posterior àquela data.
No entanto existem registos de que os antigos egípcios já conheciam aquele meio de locomoção, ou pelo menos já idealizavam nos seus hieróglifos a figura de um veículo de duas rodas com uma barra sobreposta.
Depois deste acontecimento sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como as mudanças e a roda livre.
Hoje em dia, foram feitos novos aperfeiçoamentos nas bicicletas no sentido de aperfeiçoar cada tipo de bicicleta, tornando-as cada vez mais eficazes para os desportos de competição ou mais confortáveis para o lazer.
Com este trabalho pretendo apresentar uma breve história da evolução da bicicleta desde o seu aparecimento até aos nossos dias.
Faço ainda uma alusão aos diversos tipos de bicicletas que existem actualmente e quais as suas funções.
Em 1966, monges italianos, no restauro de manuscritos de Leonardo da Vinci, descobriram também desenhos datados de 1490, em que se podia distinguir uma máquina muito semelhante às modernas bicicletas, dotada inclusivamente de pedais e tracção por corrente.
 
 Em 1850, na janela de uma igreja de Buckinghamshire, Inglaterra, há o desenho de uma pessoa sentada num instrumento de rodas e que usava os pés para impulsioná-lo. Não se sabe porém, se trata de mera imaginação do artista ou da reprodução de um veículo de facto existente na época.
Muitas tentativas engenhosas foram testadas nos séculos XV e XVI, tendo sido desenvolvidos pesados e complicados veículos de duas e quatro rodas, accionados por mecanismos compostos de correntes, alavancas e outos dispositivos.
Num museu alemão existe um modelo chamado bicicleta de Kassler que data de 1761, no entanto a sua verdadeira origem é ainda conhecida, dado que os franceses afirmam que este modelo foi exportado de França.
 
Em 1790, o conde francês Sivrac inventou uma máquina a que deu o nome de Celerífero (“Célerefère”) e que alguns historiadores consideram o antepassado mais antigo da bicicleta moderna. Muito simples, consistia num corpo de madeira. Não tinha movimento de direcção, já que a roda dianteira era fixa, nem pedais, o que obrigava o utilizador a empurrá-la com os pés, ou seja, “caminhava” sentado sobre ela.
O próximo passo no processo de evolução da bicicleta ocorreu em 1816, pela mão do barão alemão Karl Friederich Cheistian Ludwing Von  Drais que adaptou uma direcção ao Celerífero. Junto com o primeiro guiador, apareceu a “Draisiana”, bicicleta que Von Drais usou para percorrer o trajecto ente Beaun e Dijon, na França, à velocidade média de 15km/h, primeiro “recorde ciclístico”. Drais (1785-1851), inspector florestal e inventor nas horas vagas, foi o primeiro a construir um biciclo dirigível, que ficou conhecido como draisiana.
A 5 de Abril, o barão Drais apresenta o seu invento no Parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde fez o treajecto Beaum-Dijon na velocidade média de 15km/h, primeiro “recorde ciclístico”.
Em 1820 foi dado o grande passo da história ciclística: o escocês Kikpatrick McMillan (1810-1878) adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Estas duas barras tinham a função de um pistão, eram accionadas pelos pés, o que provoca o avanço da roda traseira.
Em 1839, o mesmo escocês Kirkpatrick Mac Millan, um humilde ferreiro do interior, fez o que Drais tinha testado sem sucesso: criou pedais que, ligados por barras de ferro ao eixo da roda traseira, movimentavam o velocípede. Foram quatro anos de árduas experiências. Mac Millan percorria com ele o caminho de 22km entre seu povoado, Courthill, e a capital do condado, Dumfries. Sem vocação para negócios, Mac Millan não sabia ao certo o que fazer com o veículo, que logo foi esquecido.
O escocês Kirkpatrick Mac  Millan adapta duas bielas ao eixo da roda traseira, que serviam como pedais. No entanto, havia desconforto na pedalada e dificuldade de equilíbrio.
O primeiro pedal, no entanto, surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, que o instalou num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como “Velocípede”.
 
Em 1861, o francês Pierre Michaux (1813-1883) construiu outra bicicleta com pedais, mas agora adaptados à roda da frente.
Pierre e seu filho Ernest fundaram, com sucesso a primeira fábrica de bicicletas do mundo. A sua máquina, apesar da estrutura de ferro e madeira lhe ter valido a alcunha de “Chucalha-ossos”, rapidamente conquistou grandes entusiastas. Num ano, Pierre e Ernest Michaux produziram 142 máquinas.
Nesta altura já se fabricavam cerca de 400 por ano. Ernest Michaux inventou o primeiro pedal com a ajuda do seu filho, Pierre Michaux, de apenas 14 anos de idade. Esse pedal foi aplicado primeiro num velocípede de duas rodas traseiras e uma dianteira, cujo inconveniente era o seu excessivo peso de 45 kg.
Só seis anos mais tarde os mesmos pedais foram aplicados a um velocípede com apenas duas rodas.
Nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, com 200 operários, que fabricavam cerca de 140 bicicletas por ano. Cada uma era vendida, na época por um preço exorbitante de 450 francos.
Toda a Europa multiplica esforços para aperfeiçoar a bicicleta e os aperfeiçoamentos começam a ser usados com todo o equipamento de campismo e a ser levados para excursões longas nas estradas da Europa, surgindo o cicloturismo.
O crescente número de entusiastas, destes veículos “obrigou” as autoridades de Paris, a criar, por volta de 1862, caminhos especiais para os velocípedes nos parques. O objectivo era evitar que se misturassem com charretes e carroças.
Surgiram, assim, as primeiras ciclovias, no mesmo ano em que é divulgada a primeira estatística: Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em 12 meses.
1ª Prova masculina com bíciclos, vencida pelo inglês James Moore, Parque Saint Cloud Paris.
1ª Prova Feminina, ocorrida no parque Bordelais, em Paris no dia 1 de Novembro
Roseau apresenta um dispositivo que por meio de duas correntes multiplicava o giro da roda dianteira. Além deste muitas alterações foram feitas, nomeadamente pela colocação de travãoes e de tiras de borracha coladas aos aros das rodas, inventando por Robert Thompson.
 
Nesta altuta Starley e o seu sobrinho, inventaram a bicicleta que assumiu as características que hoje conhecemos. Foram introduzidos os pedais no centro a tracção passou para a roda dianteira, através de uma corrente de transmissão.
James Boyd Dunlop, inventa o pneu que vem trazer aos novos veículos um maior conforto e resistência. Este mecanismo consistia na colocação de um rolo de pano engomado cheio de ar. No entanto esta invenção tinha o inconveniente da manutenção.
 
Os franceses Edouard e André Michelin lançam o pneu desmontável, que vem resolver o problema das rodas de ferro e madeira. Em resposta aos avanços de Dunlop, os irmãos Michelin inventaram um pneu de mais fácil manutenção, que enchia através de uma válvula e ainda permitia a sua remoção e substituição em caso de dano.
No dia 9 de Outubro toda a cidade de Milão aplaude a chegada de Raffaelle Gatti, que retorna do “Tour do Círculo Polar Ártico”.
Depois deste acontecimento sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como as mudanças e a roda livre.
A roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permitia interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajectos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida.
As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta.
Desta forma, até aos nossos dias, a bicicleta tem vindo a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc.
Foi Inglaterra, o primeiro país que promoveu uma regulação ciclística, criando o “Bicicle Union”. Na Itália, a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais tarde, com a criação da União Velocipédica Italiana.
Em 1892 na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association que teve sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros actos da ICA foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.
Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893 devido a uma polémica com os órgãos italianos, nasce a actual UCI, União Ciclística Internacional.
Nos nossos dias, os novos aperfeiçoamentos nas bicicletas ocorrem no sentido de melhorar cada tipo de bicicleta, tornando-as cada vez mais eficazes para os desportos de competição ou mais confortáveis para o lazer. Hoje existem bicicletas específicas para cada desporto ciclístico, e dentro de cada desporto, especificas para as necessidades de cada utilizador, tamanha foi a evolução ao longo dos anos.
Assim temos os seguintes tipos de bicicletas:
Com estruturas muito leves, com quadros e acessórios muito aerodinâmicos de diversos tipos de materiais, rodas grandes e pneus finos. Em competição podem trocar-se determinados acessórios, como o tipo de roda, para favorecer uma boa aerodinâmica.
 
As bicicletas de montanha são muito diferentes das restantes bicicletas: são bicicletas especificamente concebidas para uma utilização fora-de-estrada, adaptadas à rodagem em todo o tipo de pisos, dispondo, para isso, de características técnicas específicas. Normalmente, uma boa bicicleta B.T.T. é constituída por um duplo triângulo fabricado em materiais diversos, como o cromolibdénio – uma liga de aço-, o alumínio, o titânio ou o carbono. Há igualmente travões de vários tipos: cantilver, V-brake, hidráulicos ou de disco. As B.T.T. podem ter uma suspensão dianteira e traseira, pneus Kevlar, 21 ou 24 mudanças e pedais de encaixe automático, os SPD. Os pneus são largos, rodas de 26 polegadas com rastos grossos para agarrar melhor no terreno irregular, sistema de transmissão que permite uma melhor performance em subidas ou descidas. Esta é uma bicicleta mais pesada devido a uma maior necessidade de resistência do material: tal como o nome indica, esta bicicleta está preparada para superar qualquer tipo de terreno.
 
A prática desta modalidade teve o seu início há cerca de 20 anos, nas regiões montanhosas do Estado da Califórnia (Estados Unidos). No entanto a sua origem remonta ao ano de 1933, quando Ignaz Schwinn construiu uma bicicleta a que deu o nome de Scwinn Excelsior. Durante a década de 70, quando proliferavam a bicicletas BMX (bicicletas de Cross utilizadas pelos adolescentes) e se organizavam provas de descida, foram redescobertas as Schwinn Excelsior.
Estas bicicletas demonstram possuir a características ideais para a realização de percursos em terrenos acidentados e, rapidamente, evoluíram, mantendo as suas características de base: pneus grossos, sistema de mudanças mais complexo e quadros robustos (estrutura metálica da bicicleta).
Gary Fisher modificou a Schiwinn desenvolvendo um sistema de mudanças que permitisse utilizar a bicicleta em subidas íngremes e não só nas descidas abruptas e acidentadas.
Joe Breeze descobriu que o segredo do quadro das antigas Schinn não era a espessura dos tubos que formavam, mas sim a sua geometria.
Estes praticamente e impulsionadores juntamente com outros, como Charlie Cunnigham, Tom Richey, Mike Sinyard e Tim Neenan, que criaram um dos modelos mais famosos ( Stumpjumper), dinamizaram a prática desta modalidade criando as primeiras competições nos estados Unidos.
Graças a uma rápida expansão, hoje em dia são realizadas competições por todo o mundo tendo como base os regulamentos vigentes na U.C.I (União Ciclista Universal).
Em Portugal, como em todo mundo, pode-se praticar a B.T.T. (como vulgarmente conhecida) de duas formas com características próprias e com os seus especialistas: Cross Country, Downhill e Raide Maratona.
Como muitas outras actividades de ar livre, exige que o praticante se rodeie de uma série de apetrechos (capacete, cantil e calções almofadados) para tornar a prática mais gratificante, segura e eficaz.
Crosss contry
Crross contry é uma prova de bicicleta (B.T.T.) realizada em circuito fechado que consiste em efectuar um número certo de voltas (de acordo com a classe dos atletas), que podem perfazer uma distância de 6 a 10Km. As classes existentes são as seguintes: Séniores, Juniores, Cadetes, Veteranos, Senhoras e Elite. Existe também a classe de Promoção que não conta para o Campeonato mas que possibilita que praticantes que nunca entraram em competições o façam. Normalmente nesta classe só é dada uma volta ao circuito, mas podem ser dadas mais.
Downhill
Downhill é uma prova de descida, em bicicleta B.T.T., em que entra em jogo a capacidade de domínio da bicicleta em descidas abruptas, percorridas a grande velocidade. Estas provas são disputadas individualmente em duas mangas (cada concorrente desce duas vezes), das quais é apurado o melhor tempo.
Raide Maratona
Raide Maratona é uma prova em circuito aberto, em que é percorrido um trajecto de ida e volta entre dois locais. É realizada em dois dias e exige uma boa resistência por parte dos competidores pois é uma prova de longa duração.
Sendo esta uma bicicleta mais pequena, com rodas de 20 e 24 polegadas no caso das cruiser. As suas dimensões reduzidas e a escassez de acessórios, tornam esta bicicleta mais leve e, também devido ao pequeno raio de roda, muito ágil. Estas bicicletas não têm mudanças.
 
Finalmente existem as bicicletas de passeio ou lazer que adoptam vários tipos de quadros e tamanhos, quer do próprio quadro, quer do raio da roda. Normalmente as bicicletas de passeio também não vêm providas de sistema de mudanças, embora possa ocorrer. Existem bicicletas de passeio duplas, que permitem a sua utilização por dois ciclistas.
Com este trabalho concluí que a história da bicicleta começou há muitos anos atrás quando Leonardo da Vinci representou num desenho, datado de 1490, uma máquina muito semelhante às modernas bicicletas, dotada inclusivamente de pedais e tracção por corrente.
Em 1790, um francês chamado Sivrac, construiu um veículo que denominou “Celífero” o que alguns historiadores consideram o antepassado mais antigo da bicicleta moderna.
Em 1816, o barão alemão Karl Friederich Cheistian Ludwing Von  Drais adaptou uma direcção ao “Celerífero” e apareceu a “Draisiana”
Em 1820 o escocês Kikpatrick McMillan (1810-1878) adapta ao eixo traseiro duas bielas, ligadas por barras de ferro. Este foi um grande passo na história da bicicleta.
Em 1861, o francês Pierre Michaux (1813-1883) construiu outra bicicleta com pedais, mas agora adaptados à roda da frente. A partir de então, a bicicleta passou a ser cada vez mais aperfeiçoada e o ciclismo conta hoje com muitos adeptos.

 A bicicleta é um veículo com duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Foi inventada no século XIX na Europa. Com cerca de um bilhão de unidades em todo o mundo [1], a bicicleta é usada tanto como meio de transporte no ciclismo utilitário, como objeto de lazer no cicloturismo e para competições desportivas de ciclismo.

A bicicleta afetou consideravelmente a História tanto no campo industrial como no cultural. No início, a bicicleta inspirou-se em tecnologias pré-existentes. Hoje, no entanto, tem contribuído para outras áreas. Além de lazer e transporte, as bicicletas estão sendo adaptadas para outras utilizações, na área militar e em esportes.
A bicicleta também é bastante utilizada como meio de transporte no dia-a-dia, por ser um transporte barato, ecológico e saudável.

 

Etimologia

fr. bicyclette (1880) palavra formada de bi- 'dois' + cycle 'roda' (< gr. kúklos 'círculo') + suf.dim. -ette; esses el.comp. encontram-se na f.aport.; ver bi- e cicl(o)-; f.hist. 1897 bicyicleta, 1899 biciclêta

História

Falar a respeito da matéria da história da bicicleta é um tanto complexo, pois há vários estudos, muitas cópias e poucas definições razoáveis que podem ser aproveitadas. Entre os diversos que se relacionam com o assunto pode-se citar um estudo interessante que explica a sua de forma clara e resumida.
Segundo alguns historiadores e o que nos mostram alguns ensaios fotográficos, há um estudo muito bem feito, idealizado por Leonardo da Vinci e registrado em um código guardado no museu de Madrid, resultante de pesquisas feitas pelo professor Piccus, da Universidade de Massachusetts, nos EUA, que nos mostra, através de esboços, um sistema de transmissão por corrente, mecanismo físico principal que aciona as atuais e modernas bicicletas idealizado por Da Vinci. Apesar de que tais desenhos na realidade mostrem um sistema de transmissão bem básico, muitos historiadores consideram-nos o primórdio da indústria da bicicleta no mundo.
No período compreendido entre os séculos XV e XVI, foram desenvolvidos diversos veículos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos os quais por vezes traziam problemas ao seu usuário, pois frequentemente levavam a tombos sérios ou mesmo causando danos às roupas. Tais dispositivos eram cômicos, outros não seguiam os princípios básicos da física e a grande maioria deles era na realidade uma imitação um tanto extravagante de um mecanismo já existente, com raríssimas exceções.
Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incômodo e desconforto esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.
Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrich Christian Ludwig Drais von Sauerbronn adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda assim era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.
Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bem pesado.
Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado.
No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.
A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863.

Primeira fábrica

No ano de 1862, Ernest Michaux consegue fabricar 143 unidades em doze meses, sendo considerado o primeiro fabricante oficial de bicicletas ou biciclos. Essa denominação de biciclos caiu em desuso, pois um brinquedo chamado triciclo acabava deixando o usuário confuso quanto aos nomes de tais produtos.
Resultante da ideia de Michaux, em 1875 nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, esta começou a fabricar bicicletas em série. As bicicletas sem assento foram essencialmente criadas para freiras e outras pessoas do meio.
Aprender andar de bibicleta é sempre uma "Marco" em nossas vidas!

Evolução



Evolução no tempo.
Em 1877 Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e flexibilidade à bicicleta.
Como medida de aperfeiçoamento e evolução, em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra, Thomas Humber inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.

Pneus

Inventado em 1887, na Irlanda por John Boyd Dunlop, sua ideia deu tão certo que originou-se umas das mais famosas marcas de pneus do mundo, a Dunlop Tires.
Em 1891, o francês André Michelin lança o pneu desmontável e o mesmo francês funda a indústria de pneus Michelin, tão conhecida nos dias atuais na Fórmula 1, um dos grandes concorrentes da Dunlop e Goodyear.

A bicicleta no esporte

A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1.200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha.[2]
A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos.[3]

A bicicleta no Brasil

Entrada no país

Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa. A partir desta data com sucessivas modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual bicicleta.
Em 1945 devido a dificuldades na importação por causa da II Guerra Mundial a Caloi passou a fabricar peças para bicicleta na cidade de São Paulo. Somente em 1948 as bicicletas começaram a ser fabricadas no Brasil, por essa mesma empresa, e tornaram-se populares. Neste mesmo ano foi fundada a Monark, que também passaria a fabricar bicicletas.

Situação atual

Atualmente, segundo dados da Abraciclo[4] (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o Brasil é o 3º maior fabricante de bicicletas do mundo, com 5,5 milhões de unidades produzidas em 2007, atrás a penas da China e da Índia, países que concentram 76% da produção mundial. Além disso, o Brasil foi em 2007 o 5º maior mercado consumidor de bicicletas do mundo, e possuía nesse mesmo ano uma frota de 65 milhões de bicicletas nas ruas.